Se por amor fores morrer, que seja lenta tua agonia. Não dias, nem meses. Anos. Que sofras como só os que morrem por amor merecem sofrer. Que te lembres de cada momento feliz, e principalmente dos tristes, e que descrevas todos com a alma e o coração que o amor te ensinou a ter. Que derrames todas as lágrimas, se tiveres ainda alguma, e que, se algum erro fores cometer na descrição, que peques pelo exagero. Os jovens que lerem teu relato hão de saber que se alguém fala de amor há de falar de sofrimento, do mais abençoado de todos os sofrimentos que podem atingir um homem.
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