Os poetas deveriam ser sempre jovens e estouvados. Quando envelhecem, todos se envergonham dos seus cantos adolescentes, encasacam-se, enfarpelam-se e, acreditando que a idade traga por si só a sabedoria, passam a fazer uma poesia tão enfadonha quanto os ensaios de filósofos novatos, cheia de máximas e provérbios cuja única valia são suas qualidades soporíferas.
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