"A mulher está perfeita.
Morto,
Seu corpo mostra um sorriso de satisfação,
A ilusão de uma necessidade grega
Flui pelas dobras de sua toga,
Nus, seus pés
Parecem nos dizer:
Fomos tão longe, é o fim.
Cada criança morta, uma serpente branca
Em volta de cada
Vasilha de leite, agora vazia.
Ela abraçou
Todas em seu seio como pétalas
De uma rosa que se fecha quando o jardim
Se espessa e odores sangram
Da garganta profunda e doce de uma flor noturna.
A lua não tem nada que estar triste,
Espiando tudo de seu capuz de osso.
Ela já está acostumada a isso.
Seu lado negro avança e draga."
(De "Poemas de Sylvia Plath", traduzidos por Rodrigo Garcia Lopes e Maurício Arruda Mendonça e editados pela Iluminuras.)
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