Os frutos estiveram à nossa disposição. Seria erguer a mão e apanhá-los. Tão fáceis estavam que os deixamos no pé. Outros, melhores, viriam. Era questão de tempo. E o tempo veio, e passou, e não colhemos nada. A cada estação os novos frutos têm menor brilho e aroma, e, lembrando-nos daqueles que por soberba desprezamos, continuamos esperando, esperando.
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