Fiz coisas extraordinárias: bebi água da fonte na concha das mãos, passei a madrugada acordado na praia, esperando o sol chegar, apontei o dedo para as estrelas e não fui punido. Salvei um gato numa tempestade, ajudei um cego a atravessar uma avenida, doei sangue para um pronto-socorro. Não anotei tudo, mas foram muitas coisas fora do comum, úteis, belas - antes de me submeter à pretensão de ser escritor.
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