Que bom poder estar assim neste sofá - uma das poucas coisas que não me repelem, ainda - lendo, cochilando, rabiscando textos que no início parecem tão promissores sempre. O mundo fica lá fora e aquilo que nele me afligia (sua vastidão) hoje não me perturba, embora sempre me doa imaginar-te andando por Nova York. Conforta-me saber que é grande o mundo e há milhares de cidades grandes, médias e pequenas onde podes estar agora - lugares que a minha parca geografia não consegue conceber e que não hão de ferir muito meu coração. Nova York, não. Nova York torna mais intensa qualquer dor.
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