É uma crueldade o que estamos fazendo com o amor. De que vale nos revezarmos à sua cabeceira de enfermo, acordarmos médicos de madrugada, importarmos substâncias milagrosas, ervas, poções indígenas? Estamos dando sangue e soro a um morto, para tentarmos abrandar a culpa de havê-lo matado com nossas ingratas mãos.
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