Passava as noites na areia da praia, olhando para o céu. Às vezes, punha-se subitamente a correr. Não falava com ninguém, mas dizia-se que ele julgava ver estrelas caindo e ia recolhê-las. Nunca ninguém viu uma sequer na sua mão, e ele mesmo admitia que uma coisa era ver, outra pegar. Talvez tenha tido melhor sorte numa noite em que correu para dentro do mar. Nunca mais apareceu.
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