A metáfora não é agradável, mas ele ainda sente a necessidade de apertar diariamente as feridas do amor e vazá-las com a unha, para que o pus escorra. Gostaria de fingir que não há ferida nenhuma, de mostrar-se forte, superior, mas já compreendeu que precisará viver assim até o dia em que o tempo, assim como matou o amor, mate sua memória.
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