Quando, há muitos anos, precisei optar entre o álcool e a vida, cada vinte e quatro horas sem beber eram, mais que uma vitória, um alívio. Houve tempo em que eu podia dizer, se me perguntassem, por quantos meses, dias e horas eu vinha me mantendo sóbrio. Hoje a opção é outra - entre o amor e a vida -, mas o processo é o mesmo: contar minuto a minuto. Logo estarei numa etapa em que poderei talvez dizer exatamente quantos meses e quantos dias dura já a minha batalha. Com o álcool, foi assim. Com o amor, há de ser também - embora, no primeiro caso, o álcool fosse um claro antônimo da vida. Já o amor parece tão sinônimo...
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