Há coisas que não devem ser nomeadas. Defini-las é desnudá-las, é descobrir da pior forma que o manto diáfano da fantasia, do qual falava Eça de Queirós, longe de ser um acessório, ou um adorno, é a própria essência delas. O amor é uma dessas coisas. Dizer eu te amo é cometer quase uma brutalidade com quem se ama.
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