Raul Drewnick
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Passarinho
Desde o dia em que me levaste para a tua casa, canto melhor. Quase não tens tempo de olhar para mim, nem mesmo quando repões o alpiste e a água. Não importa. Canto para ti, só para ti, e se outra mão vier alimentar-me não cantarei nunca mais.
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