Raul Drewnick
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Vida de papel
Às vezes penso que fui estragado pela literatura. Ela vem me marcando tanto, desde meus doze anos, que sou capaz de cumprimentar Anna Karênina ou Emma Bovary na Avenida Paulista e não abrir a porta para uma sobrinha, em casa, por não reconhecê-la.
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