Daqui a um ano, talvez, se Deus for misericordioso, eu não me lembrarei deste sábado, deste peso no peito, desta aflição, do repentino silêncio dos bem-te-vis depois que o sol foi embora, desta vontade de apagar todas as luzes, de entrar no youtube e ouvir Charles Aznavour ("Ay, mourir pour toi") até morrer. Se Deus for misericordioso, eu terei esquecido do cansaço, da dor e da frustração que me fizeram escrever isto pensando como seria bom se jamais pudesse escrever mais nada, depois deste ponto final.
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