Vivo me irritando comigo por ser chorão, piegas, sentimentalão. Uma amiga me disse que minha idade mental era onze anos. Como essa avaliação foi feita há três anos, talvez hoje - não sou muito bom em matemáticas -, eu tenha já onze anos e uma semana, por aí, o que não resolve nada. Se a minha cara correspondesse a essa idade juvenil, não seria grave. Mas, com este aspecto setentão, incomoda-me a facilidade com que meus olhos se umedecem. E penso, pela ducentésima milésima vez, em me corrigir. E, pela ducentésima milésima vez, decido continuar assim: não sei falar de alegria. Seria uma falsidade. Na escola da vida, faltei no dia em que deram essa aula: a da alegria.
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