Às vezes ele acha que foi ridículo, desde o começo. Acreditou quando lhe disseram que o amavam e não acreditou quando depois lhe disseram que não o amavam mais. Deu por paus e pedras, meteu os pés pelas mãos, escreveu poemas de uma estarrecedora infantilidade. Não respeitou a sua velhice, e sua demência foi diagnosticada por dez entre dez de seus parentes e amigos. Lembra-se disso tudo e arrepende-se por não ter sido mais ridículo ainda. O amor morreu? Não o dele. Amor é o que se sente como amor, hoje ele sabe. Amor não é tolice, tolice é querer retribuição.
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