... a quem sabe que o amor, se fosse uma criatura, seria a mais dócil de todas. Tão escarnecido, tão amaldiçoado, e no entanto de uma doçura, de uma candura, de uma ingenuidade que só ele mantém, entre todos os sentimentos. O amor é uma corça que, apanhada numa armadilha, quando vê o caçador vir para recolhê-la porque o jantar está próximo, abençoa sua chegada, como se fosse o maior de seus benfeitores. Boa noite para as corças - e também para os caçadores, que fazem sua parte para o amor ser o que é.
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