"Scott era nessa época um homem de aspecto juvenil, com um rosto entre simpático e bonito. Seus cabelos eram claros e ondulados, a testa era alta, erguendo-se acima de olhos matreiros e cordiais e de uma boca de lábios tão delicados e longos como os de um irlandês; se fossem de moça, seriam os lábios da própria beleza. O queixo era bem construído, as orelhas eram perfeitas e o nariz, de linhas finas, era quase elegante. Tudo isso não bastaria para compor um rosto bonito, mas a impressão de beleza era acentuada pelos cabelos muito claros e pela boca delicada. Tão delicada que nos intrigava enquanto não a conhecíamos e, então, nos intrigava ainda mais."
(De Paris é uma festa, traduzido por Ênio Silveira, publicado pela Civilização Brasileira.)
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