Ainda não aprendi a escrever andando, embora seja uma prática diária. Já me conhecem na avenida do Cursino, e dezenas de olhos me seguem. Minha Bic, meu bloquinho e eu somos personagens, certamente da categoria dos bizarros. Por onde passamos, recebemos sorrisos, quase todos zombeteiros. Às vezes, quando a plateia é muita, uso um truque para que não me concedam o título de doido em plena avenida, com discurso e tudo: paro diante de uma casa com placa de aluga-se ou vende-se, como se estivesse anotando o número do telefone. Assim é feita a maioria dos textos do
blog. Pronto, já foi: acabo de proceder como se fosse um padeiro revelando à freguesia que utiliza farinha de terceira.
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