Nem sempre posso me queixar de minha memória - se bem que ela goste de me trazer lembranças que eu dispensaria e se mostre surda e muda às vezes, quando tento evocar cenas prazerosas. Agora há pouco ela me presenteou, assim do nada, com dois versos de um fado, tão belos que estou quase dizendo que o sol veio hoje só para ouvi-los:
"Coimbra é uma mulher,
"Só passa quem souber."
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