... como um enforcado deixado sozinho no porão, sem sequer uma brisa para balançar o corpo. Um enforcado cujo bilhete não se achará porque um incêndio destruirá toda a casa. Um enforcado que não encontrarão sob os escombros e que julgarão ter posto fogo à casa e fugido com o dinheiro da família para uma ilha exótica onde dançará com nativas como as de Gauguin. Um enforcado cuja tristeza ninguém conhecerá. Um enforcado de quem dirão: aquele nunca enganou ninguém, com aquela cara melancólica.
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