Ela pede que ele pare. Deitado sobre ela, já quase ancorado no fundo, ele para. Sabem o que farão agora. Contarão mentalmente até dez e então ele recomeçará. Imediatamente ela pedirá, agora quase ordenando, que ele pare. Ele parará de novo (um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez) e, acabada a contagem, procurará ir mais fundo. Então ela, com raiva, gritará para que pare e, ao mesmo tempo, se acomodará melhor debaixo dele, levantando o corpo e implorando que não pare, não pare, não pare, enquanto a cama, sacudida agora pelos movimentos dos dois, gemerá como se fosse um barco cuja madeira estivesse sendo chicoteada pelas ondas.
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