Já morta está a esperança,
E nem sinal dela existe,
Porém o amor não se cansa,
Não se entrega, não desiste.
E suplica à alma e se
Indispõe com o coração
E lhes pergunta por que
Não creem na ressurreição.
Pobre amor, foste enganado
E à morte estavas fadado
Já desde o teu nascimento.
Amor, ah, nem desconfiaste,
Tu, que imortal te julgaste,
Que eras só divertimento.
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