"Desculpe-me pelo lápis, estou sem caneta agora, não achei a caixa nova. Estou sozinha, todo mundo viajou. Não fosse um cachorro latindo lá fora, tudo estaria silencioso. E não estou solitária, mesmo estando sozinha. Como estar só, amando você?"
"Como foi o meu dia? Ah, amor, como pode ser o meu tempo sem você? Acordei cedo, cedinho mesmo, antes das 6. Fiquei um pouco deitada esperando a coragem pra levantar e você me visitou. Não sei como entrou no quarto, como - tibum - debaixo das cobertas."
"Eu queria escrever uma longa carta de... desejo, paixão, encontro, em que eu me despisse inteira, pudesse dizer, livre, livre, tudo que sinto quando não estou com você. Amor, as profundas delícias que você me causa. Ir fundo em mim, uma carta que fosse um ato de amor, de corpo e alma. Você me redescobriu pra mim, sabia?"
(Do livro Cinquenta metros para esquecer, publicado pela Editora Didática Paulista.)
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