Quer aceitemos, quer não/
Foi o amor que provocou/
A doença que vitimou/
O teu e o meu coração./
Assim se chama a afecção/
Que aos poucos nos subjugou/
E que do afeto passou/
Para uma insana paixão./
A custo nós nos curamos/
E quando ao normal voltamos/
Nós descobrimos, pasmados,/
Que mais felizes andávamos/
No tempo em que nos achávamos/
Por nosso amor subjugados./
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