Lembrei-me, agora há pouco, de uma história contada por um amigo de adolescência. Era sua primeira experiência sexual e ele, apavorado e sem noção do que deveria fazer, agitava-se, suava, esbaforia-se, estrebuchava em cima de uma puta imensa que, lendo uma revista de fotonovelas, lhe perguntava, de minuto a minuto: "Acabou, bem?" Eu fui o garoto asssustado e inábil que teve a vida deitada na cama, de pernas abertas, e ela me fez também, dia a dia, a mesma pergunta: "Acabou, bem?"
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