Os aplausos são o nosso ouro. Nós os buscamos a vida inteira. Na juventude, mesmo quando nos ensurdecem, nós os achamos poucos. Quando, porém, vão chegando os anos da nossa velhice, nos tornamos muito menos exigentes. Duas dezenas de mãos já produzem um ruído apto a nos satisfazer. E, um pouco mais adiante, já na última curva do caminho, o estalar de galhos de uma árvore, ainda que tão velha e débil quanto nós, já nos faz abrir dolorosamente um sorriso.
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