... apesar das más notícias que vêm com o domingo. Parece que a única função do mundo é se desmanchar, se partir, se esboroar, desmoronar. Coisas antigas, tão caras a nós, morrem na nossa frente, agonizam, e seu sangue se espalha como o sangue de um gato esquartejado em cima dos cadernos de um jornal. Não há tempo nem de chorar. Vem o vento e leva as folhas, os cadernos, o gato e seu sangue. É a vida, diz um senhor circunspecto na esquina. É a vida, concordamos nós. Foi a vida.
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