Amo o sentimentalismo, o melodrama e a pieguice. Gosto de chorar. Gostaria de fazer chorar, com o que escrevo. O choro da beleza. O choro da tristeza, também, claro. Da tristeza bela, ou da beleza triste. Metade disso vem do meu DNA polonês. Chopin foi o mestre da beleza triste. A outra metade me vem de Charles Chaplin. Padrinhos inigualáveis, medíocre apadrinhado. Com eles aprendi só a primeira parte: chorar. Para a segunda sobrou-me vontade, mas me faltou talento.
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