O coração há de ter
De tudo a exata noção
E recorrer à razão
Quando for tudo rever.
Num prato pôr o prazer
E em similar proporção
Em outro pôr a aflição,
Se equânime quiser ser.
Depois de haver creditado,
Depois de haver debitado
O que ao amor incumbir,
Somente aí, se feliz
Fui ou se fui infeliz,
É que ele há de decidir.
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