... por aí. Pode-se andar por aí, de madrugada, sem que ninguém veja em nosso rosto a marca do amor. Os cachorros nos farejam, é certo, sentem que há algo estranho em nós. Mas não te preocupes se ouvires latidos em tua rua ou perto. Andarei longe, tão longe quanto possa, para que durmas tranquila, para que não penses em mim e para que, se por um mau acaso pensares, não lembres como fui importuno. Andarei longe, bem longe, para que, se eu gritar teu nome, nem o vento mais indiscreto possa levar-te minha voz.
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