... que nos ensinam a surpresa da vida. Tornam-se mais importantes do que tudo, para nós. Quando aparecem, perguntamo-nos como conseguimos por tanto tempo respirar, sem elas. Abandonaríamos tudo por elas, se não achassem irrisório tudo que é nosso, até o nosso mais lancinante sacrifício. São essas, também, que nos matam. Nos matariam, quero dizer. Jamais sujariam suas mãos com nossa carne de terceira qualidade. A nós cabe fazer isso, para que um dia digam: "Esse não foi o único que se desgraçou por mim. Ah, se eu me abrisse com vocês..."
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