Com a mão entrefechada e a precisa imaginação, subjugou o corpo amado, e o tem dócil agora aos seus desejos. Temendo que ele possa fugir justamente agora, escorrendo-lhe entre os dedos, ele fecha a mão um pouco mais, sentindo na palma um estremecimento, como se um pássaro quisesse (e não quisesse) libertar-se.
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