O pretérito mais-que-perfeito, para mim, é uma afronta da gramática à filosofia. Perfeito é o que se perfez, o que se realizou em sua inteireza. Mais que perfeito já não é um ser, é um exagero do ser. Mais que perfeito deveria ser só o rosto da amada e talvez mais um ou dois dos seus atributos.
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