Lembre-se de alguém que você haja visto fortuitamente, com quem você tenha dançado uma vez num baile de colégio e de cujo nome não se lembraria hoje, nem que disso dependesse sua vida. Ou lembre-se de alguém ainda mais ocasional, um desconhecido que, viajando no mesmo banco, num avião, tenha dormido por uns instantes e pousado a cabeça levemente no seu ombro. Eu gostaria de ter sido um deles. Qualquer um me serviria. Garanto que me lembraria da música que dançamos ou da expressão do seu rosto quando lhe pedi desculpas.
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