... em nosso coração como se fosse um cão perseguido e apedrejado. Escondê-lo no porão, alimentá-lo às escondidas, não permitir que ninguém saiba dele, deixar que todos o suponham morto. Ensinar-lhe a astúcia de não latir nunca, mesmo que a dor dos ferimentos e a tristeza da ingratidão lhe venham todo instante à garganta. Falar com ele, sempre, não parar nunca de falar-lhe. Talvez um dia compreenda o que nós queremos exprimir quando dizemos que não vivemos senão para ele.
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