... morrer. Quem cuidará da sua tristeza, quem a colocará no colo, quem a alimentará com as notícias do mundo esfacelado? Quem afagará o cocuruto dela, quem lhe dirá que jamais a trocará por uma alegria, mesmo que seja a incomparável alegria do amor? Quem lastimará ver como dia a dia a velhice também a atinge, e como se enche de pelos a cama em que ela e ele, abraçados como dois náufragos, se consolam? Quem dirá a ela as palavras que o amor rejeitou e que ela recebe como se lhe enchessem um prato de bolachas empapadas em leite?
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