... para quem for abençoado pelo sol da Angélica, da Augusta, da Paulista, da Jaú, da Rio Claro, da Brigadeiro. Penso nas ruas, nas avenidas, nas alamedas desta cidade, e sinto já não ter ânimo para andar por elas, parar num quiosque para tomar um sorvete de casquinha, sentar-me à mesa de um café, partir ao meio um pãozinho de queijo com proustiano sabor de
madeleine, e entrar depois na Cultura, para aquele prazer único de buquinar. Penso nisso, nessas coisas tão simples e preciosas, e a ternura me toma de tal maneira que preciso afastar o teclado, para que a chuva que nubla o monitor não o molhe.
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