... devagar, como um ratinho que morando no teatro se visse uma noite surpreendido com as luzes e a agitação de um ensaio. Não chamar a atenção de nenhum ator, especialmente do mal-encarado diretor, e escapar pela mesma fresta por onde entrei uns meses antes. Voltar para a rua e seu alarido. Já fora, ouvir ainda um canastrão indagando, lá dentro: "E a vida, afinal, o que é a vida?". E, antes que algum pateta do elenco se atrevesse a responder, me enfiar de novo no bueiro do qual saí.
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