O amor foi meu pior patrão. Não me assinou a carteira, não me pagou os salários, não me deu o vale-transporte nem o tíquete-alimentação. Não reconhecia o meu trabalho, me criticava, me castigava, me ofendia. Mas perguntem a quem eu amo: se a este novo patrão, que me enche de flores e beijos, mesmo quando erro, ou se àquele que às seis e meia trancava a porta do escritório, me atravessava em seu colo e me esquentava as nádegas com suas palmadas.
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