... os grupinhos se dissolvem, como se eu fosse um velho agente da repressão. Meus passos, quando se aproximam, fazem com que todos se lembrem de contas de luz que é preciso pagar, de filhos que esperam na porta da escola, de presentes que é necessário comprar para alguém. Não é de mim, propriamente, que não gostam. É da tristeza que trago nos olhos, nas palavras, na respiração difícil. Depois a gente se fala, é o que sempre me dizem, qualquer hora a gente toma um café.
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