... à tarde, ou à noite, estaremos um pouco mais pálidos, um pouco mais tristes. O amor nos exaure como uma sucuri exaure um cordeiro. Se estranharem nosso rosto e duvidarem de nossa identidade, olhem para nossas mãos. Ali estarão ainda nossas algemas. Não nos perguntem por que, estando os pulsos cada dia mais finos, não nos livramos delas. Há coisas que os cordeiros sentem, mas não explicarão nem no último balido.
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