Volto ainda, depois de me despedir castelhanamente há dez minutos. Lembrei-me de uma garota americana com quem me correspondi por algum tempo e que, talvez pelo seu fuso horário favorável, relutava em interromper os bate-papos. Houve noites em que nos despedimos cem vezes e cada uma delas soava melhor que a anterior. Ah, aquela garota... Cheguei a me afeiçoar a ela, mas te digo que hoje eu gostaria de me despedir de ti pelo menos duzentas vezes, embora minha vontade fosse não despedir-me nunca. São complicadas essas coisas do coração, mexem com a lógica e até com a aritmética. Melhor ficar por aqui, nesta segunda despedida, antes que eu seja tentado a realizar a proeza. Até, então.
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