quinta-feira, 13 de junho de 2013

A enfermeira da tarde

Falei de amor a ela, de flamejantes histórias de homens que movidos pela paixão se batiam em sangrentos duelos ao amanhecer e que feridos, quase mortos, iam dizer à amada que haviam defendido a reputação e a honra delas. Empolguei-me, e ela, depois de me fazer engolir meu comprimido para a pressão, inverteu os papéis e, como se o jovem fosse eu, me aconselhou: "Tio, não é bom ficar lendo esses livros, não. Depois eu volto para dar a injeção."

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