... saber que o amor está morto. De que peso estão livres os nossos ombros, as nossas costas. Respiramos melhor agora, andamos melhor, sem o chupim que nos sangrava, sem aquela sanguessuga que nos desnutria e nos lançava com febre ao leito. Por algum tempo, ainda, estaremos sob o risco da recaída - fatal, como se sabe. Depois seguiremos adiante. Será um caminho monótono, é verdade. Mas jamais voltaremos a sustentar aquele folgazão. Que vá montar nas costas de outro incauto e aporrinhar-lhe a a paciência. Há um milhão deles por aí. Que aguentem a cruz com classe e, sob o chicote, gemam melhor do que nós, que já gememos tanto.
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