sábado, 15 de junho de 2013

Eu em NY

Em uma das telas de tua exposição haveria um homem de boné atravessando uma das avenidas nova-iorquinas, e eu, numa noite em que não estivesses na galeria, mentiria a outro visitante dizendo que me havias tomado como modelo. Ele olharia para o homem da tela, depois para mim, e diria: puxa, é você mesmo. E me viria uma ternura tão imensa que eu veria nublada a avenida, os carros e o homem de boné.

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