quarta-feira, 12 de junho de 2013

Há doenças...

bem-vindas, como não? Doenças sem as quais nem pensaríamos em continuar vivendo. Algumas delas têm nomes complicados. A minha, não. Quatro letras, quatro só. O remédio que a curaria, se curar-me fosse benéfico, já é um pouco mais complexo, como convém a um remédio, para que inspire seriedade: tem nove letras, com um "l" dobrado e um "y". Aparecer com uma charada numa hora austera como esta deve ser um sinal mais do que certeiro de que, como diziam os antigos, ando "variando". Se fosse um cavaleiro medieval, mediria forças com o meu querido Quixote e o obrigaria a admitir que sua Dulcineia não serve sequer para pentear os cabelos de minha dama.

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