Quando já era o único fruto da árvore e parecia destinado a apodrecer e cair, como os outros, foi descoberto no fim de uma manhã por um passarinho peregrino e voraz que amorosa e intensamente o bicou até que, ao chegar a tarde, ele não fosse mais do que a lembrança de algo que havia estado no galho e que rumava agora com o passarinho para algum lugar no horizonte.
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