No meio dos manifestantes, parecia um deles. Gritava como todos. Uma diferença, que ninguém notou, era que não levava faixa nenhuma. Tinha uma caneta e um bloco e de vez em quando, esquivamente, punha uma nova palavra, ou substituía outra. Não era uma ode, como se poderia supor, mas um soneto em que se dispunha a derrubar o mundo, se necessário fosse, para um dia poder ser engolido pela vertigem de um abraço de Priscylla Mariuszka Moskevitch.
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