terça-feira, 18 de junho de 2013
O vento...
... me traz ainda uns restos de brados, de palavras de ordem, de gritos jovens acordando a velha democracia. Imagino sentir um pouco do cheiro daquilo que os jornais e as tevês chamam de bombas de efeito moral. Sinto que há um alvoroço novo no ar, uma expectativa. Não se sabe muito bem o que é, mas alguma coisa está enfim acontecendo. Gostaria de participar disso, seja lá o que for, mas há muito só tenho vida, alma e coração para um sentimento que tem também suas batalhas, seus clamores e seu burburinho, mas que eu, egoísta, não divido com ninguém. As poucas forças que ainda tenho estão todas à disposição desse sentimento. Que os outros fiquem com a liberdade, a justiça, a honra, a verdade. A mim me bastaria o amor e, se ainda ergo o mutilado estandarte, é por ele, e só por ele.
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